O Celeste conquistou o título do Amador na categoria Livre pelo segundo ano consecutivo. Nesse domingo (03), a equipe empatou em 1x1 com o Incas dentro de casa, mas como havia vencido o jogo da ida, conquistou o troféu no agregado e comemorou o 5º título de sua história.
O Incas dominou grande parte do jogo. O primeiro tempo foi praticamente de chances claras apenas do lado azul e amarelo, mas o goleiro Pereira estava em mais uma tarde inspirada (ele pegou pênalti no jogo de ida) e fechou o gol. Tudo se encaminhava para uma primeira etapa perfeita do arqueiro mas aos 45 minutos, Sanabre abriu o placar. Lê deu belo passe para Jandrey que cruzou rasteiro e encontrou o camisa 18 livre de marcação na pequena área: 0x1.
Como no primeiro confronto o Celeste venceu por 2x1, o resultado de momento deixava tudo igual e levava à decisão de pênaltis. No segundo tempo, o Incas voltou da mesma forma e era quem colecionava as melhores oportunidades. Kuka mexeu no time três vezes e em uma das mudanças sacou o camisa 10, Nardo, para a entrada de Jabuti.
Aos 32 minutos, a estrela do técnico e do camisa 19 brilharam. Em jogada que iniciou com Malinha e passou por Mayke, a bola foi tocada para Gefinho na ponta direita. O artilheiro recebeu, cortou pra canhota e bateu, após um bate-rebate na área onde haviam três jogadores do Celeste e o goleiro Pietro em disputa, Jabuti chegou finalizando e balançou as redes pra deixar tudo igual: 1x1.
O gol dava o título ao Celeste. Após isso, o Incas se lançou praticamente todo ao ataque e com isso deu espaços que os donos da casa aproveitavam. Gefinho teve ao menos três chances claras mas não converteu e jogo ainda ficou em aberto. No último lance da partida, Dudu Pedrotti teve uma falta muito próxima à área para cobrar mas finalizou na barreira e então, o juiz Robson Babinski, árbitro CBF, apitou o fim do confronto.
O Celeste confirmou o bicampeonato consecutivo e o penta em toda a sua história. Os títulos foram conquistados em 1983, 1999, 2001, 2023 e 2024. Além disso, a equipe mantém um tabu invejável: nunca perdeu uma final de Amador para o Incas. Foram três decisões na história e três títulos (1983, 1999 e 2024). O time da Vila também termina o ano invicto como mandante, foram 9 jogos com 3 empates e 6 vitórias.
O atacante do clube, Gefinho, também recebeu o troféu de Artilheiro da competição com 16 gols. O camisa 25 também foi eleito o Bola de Ouro SH Esportes/Cresol, prêmio concedido ao craque da competição que pelo segundo ano consecutivo fica com um atleta do Celeste (em 2023 foi Maradona).
O Incas terminou a competição como vice-campeão e com a melhor defesa dentre todos os clubes com apenas 15 gols sofridos. Por isso o goleiro Pietro recebeu o prêmio de Goleiro Menos Vazado do Amador.
Fotos: Rodrigo Tuchi
Momento onde o Celeste empata o jogo |
Jabu comemora o título após o apito final |
Gefinho foi eleito o Bola de Ouro SH Esportes/Cresol |