O Real é um gigante, cheio de glorias e títulos, investe
muito em futebol mas nos últimos anos vem ficando pelo caminho nos principais
torneios que participa. Agora a pergunta: Estamos falando do glorioso Real
Madrid da capital espanhola ou do também gigante (guardadas as devidas
proporções) Real de São Roque? É, os adjetivos servem para ambos, mas o assunto
é o clube do Sul do de Santa Helena.
Investimento não faltou. Como o sósia de Madrid, a diretoria
montou uma equipe “galáctica”, com nomes que vieram valorizados. Chegou o bom
goleiro Calopsita, o sempre seguro Lucas Prati para formar a retaguarda, o meia
canhoto Maiquinho, que foi contratado após boa temporada de 2012 pelo São
Clemente e, para o ataque, o artilheiro Caio a principal peça, a cereja do
bolo, Leandro Knopp.
O time era completo, os bons Luan e Eduardo Naibo faziam as
laterais, Thiago Vidigal e Baiano eram a dupla de volantes de muito vigor
físico. O meio campo ainda era formado pelo camisa 10 Schu e o ataque tinha
ainda Dioguinho.
Nos dois primeiros jogos, tudo o que se previa fora do campo
se confirmou: duas vitorias, 7 gols marcados e o investimento começava dar
resultado. Era a hora de um teste de fogo: Clássico contra o grande rival, o
Água Verde, em Moreninha.
Na partida o Real não se encontrou. O que se viu foi muita
vontade dos alvi-verdes e um time totalmente desfigurado do outro lado. Luan
Ritter foi o carrasco da vez: 1x0.
Daí em diante, foi fracasso seguido de fracasso: levou 3x0
do São Clemente em casa, foi derrotado em Sub-Sede pelo Nacional por 1x0 e
levou mais 3 do Incas no Estádio Beira Lago.
A ausência de Carlinhos, seu principal jogador, sempre
cedido a categoria livre é apontada como uma possível causa da queda
alvirrubra, mas a extrema
individualidade de alguns jogadores pode ter sido o fator determinante, mas o
que acabou não se confirmando.
O Real de São Roque entra nesta ultima rodada
desclassificada e pega um São Luis a todo vapor, que está na vice-liderança da
competição. O jogo será na Linha São Luis a partir das 13h45.